Hub Criativo do Beato vai criar mais de 3 mil postos de trabalho
25, julho 2017
O espaço, assegurou o diretor executivo da Startup Lisboa, será “aberto à comunidade”, traduzindo a vontade de que “não se confunda com um centro de escritórios”, desde logo pela “forte presença de arte urbana”, garantindo a preservação do património industrial, que ajuda a conhecer a história da cidade.
Assegurando a responsabilidade de gestão das infraestruturas, a câmara delegou a gestão, dinamização, e programação, à Startup Lisboa.
Queremos, vincou Miguel Fontes, “os mais inovadores”, para aqui fazer “um projeto que não apague aquilo que a cidade já tem de mais dinâmico, que não substitua outros espaços e outras zonas da cidade igualmente vibrantes”. A incubadora de empresas alemã Factory, a Unicer, a Mercedes, e a Web Summit, foram apresentadas como as “primeiras quatro entidades que farão parte do projeto HCB”.
Ana Lehmann, secretária de Estado da Indústria, realçou o “reconhecimento internacional”, de um espaço “fervilhante de energia e criatividade”, que considerou “um dos melhores do mundo”. Para a governante, as quatro empresas hoje apresentadas servirão de âncora para novas empresas.
Visão de futuro sobre a cidade
O projeto, para Fernando Medina, sintetiza “a visão de futuro sobre uma cidade”, sustentado em três dimensões fundamentais: regeneração urbana, reforço da economia da cidade, e estabelecimento de parcerias de sucesso.
A “regeneração urbana de uma área com esta dimensão” – entre Santa Apolónia e o Braço de Prata, que “urge requalificar e regenerar” – era para a câmara “uma prioridade”. Este projeto, sublinhou, “encerra este potencial”, e “puxa para cima esta zona”, permitindo “integrar o tradicional com o inovador”.
O “reforço da economia da cidade”, é, para o autarca, outra marca fundamental do projeto, que “encerra a vontade de criar aqui um dos principais polos de qualificação, de inovação e de progresso, do futuro da cidade”. Essa é “uma tarefa”, garantiu, que a câmara sentiu que não pode negligenciar. É, afirmou ainda, “nos períodos de expansão como aquele que vivemos, que nós podemos criar as fundações, dar mais força aos motores, para que possamos chegar mais longe e prolongar mais tempo os períodos de expansão”.
“Escolhemos os parceiros certos para escolher os parceiros certos”. O sucesso do projeto, assinalou, passou pela “humildade” de a câmara admitir “que não sabia o suficiente para desenvolver bem uma zona com este potencial”. O essencial, revelou Medina, “é saber quem é que vai estar junto uns com os outros, é não fazer deste projeto, de certa forma, uma operação imobiliária, em que simplesmente nós arranjamos espaços a quem quer vir para aqui”. Temos, reiterou, “de ter aqui aqueles que possam beneficiar de estarem uns com os outros, e não aqueles que simplesmente ocuparão o mesmo espaço físico, mas viverão sempre de costas voltadas uns para os outros”.
O dia de hoje, concluiu, “marca o começo da trajetória comum com os melhores parceiros, para iniciarmos esta caminhada”.
Ntotícia prginal Publicada em:
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